O Despertar dos Anões.

Diferente dos Humanos e Elfos, os Anões não foram criados por Erú Iluvatar, mas sim por Aulë, um Vala ferreiro, pertencente aos espíritos divinos, os seres mais poderosos do universo de Tolkien.

Sem a permissão de Eru e em segredo, ele criou e moldou com terra e pedra os primeiros anões, sob as profundezas de uma montanha na Terra-média.

Seu desejo de dar-lhes a existência para ensiná-los sobre o mundo e sua arte, no entanto, não foi suficiente, já que apenas Eru tinha esse poder. Então os anões estavam conectados aos sentimentos, pensamentos e ações de Aulë.

Ao descobrir essa transgressão, Eru se enfureceu. Ele questionou Aulë que, arrependido, ergueu seu martelo para destruir, com grande pesar, sua criação.

Mas algo impressionante aconteceu, os anões temeram por suas vidas, despertando imediatamente a piedade de Eru, que permitiu sua existência plena, os adotando como seus filhos.
A única regra estipulada pelo Criador Supremo era de que eles deveriam ser colocados para dormir, podendo despertar apenas depois dos seus primogênitos, os elfos.

E assim Aulë obedeceu. Exceto por Durin, que acordou sozinho, os outros anões tinham esposas e acordaram em regiões diferentes, na Primeira Era. Eles se multiplicaram e deram origem aos principais clãs dessa raça.

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